quarta-feira, 17 de outubro de 2012

João Emanuel Carneiro

Oi, Oi, Oi!

Escritor, roteirista, autor; João Emanuel Carneiro (Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1970) começou a escrever estórias - aos quatorze anos - como colaborador do cartunista Ziraldo nas histórias em quadrinhos. Aos vinte e dois anos,  foi premiado pelo roteiro do curta metragem Zero a Zero e optou definitivamente se dedicar a este contemporâneo ofício, da arte de escrever. E agora, ele brinda o pedestal.


Foi roteirista dos filmes Central do Brasil, O Primeiro Dia, Cronicamente Inviável, Orfeu e Deus é Brasileiro. Foi colaborador de Maria Adelaide Amaral na minissérie A Muralha e Os Maias de Euclydes Marinho em Desejos de Mulher. Sua primeira novela como autor titular foi Da Cor do Pecado (detalhe; meu primeiro trabalho dentro da televisão), na qual contou com supervisão de texto do renomado escritor e novelista Silvio de Abreu.


Em 2006 escreveu a novela Cobras e Lagartos. Em 2008 surpreendeu ao estrear no horário nobre com sua novela A Favorita. Em 2009, supervisionou pela primeira vez uma novela, Cama de Gato, de Thelma Guedes.


João Emanuel é meio-irmão da atriz Claudia Ohana e filho da escritora, antropóloga e crítica de arte Lélia Coelho Frota. Atualmente, escreve o folhetim que está parando o país e mexendo com o consciente e inconsciente dos telespectadores. Ele é o autor por trás das mulheres fortes, impositivas e de caráter dúbio da trama que está mantendo 40 milhões de espectadores grudados na novela das 9 da Globo, Avenida Brasil.

"Todos nós temos um lado sombrio. Muita gente me diz que tem medo da Flora. Deviam ter medo é de mim" 


“Tenho admiração pelo talento das pessoas, mas não tenho que estabelecer essa relação. Não sou de turminhas, sobretudo de atores.”

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Brian Greene - Teoria das SuperCordas (Parte 02)

Brian Greene - Teoria das SuperCordas (parte 1)

Divina Diva com Brigitte Bardot

A Contemporânea Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de setembro de 1934)  é uma atriz e cantora francesa, conhecida mundialmente por suas iniciais, BB, e é considerada o grande símbolo sexual dos anos 50 e 60. Tornou-se ativista dos direitos animais, após se retirar do mundo do entretenimento e se afastar da vida pública. Foi eleita pela revista americana Time um dos cem nomes mais influentes da moda.

Após ingressar na faculdade de dança, com o apoio e incentivo da mãe, começou a fazer trabalhos de moda, aos quinze anos,  foi capa da edição de março da revista Elle francesa, trabalho que chamou a atenção do então jovem cineasta Roger Vadim.


Vadim mostrou a capa da revista ao cineasta e roteirista marc Allégret, que convidou Brigitte para um teste para seu filme "Les lauriers sont coupés". BB foi escolhida para o papel, mas o filme acabou não sendo realizado. Mesmo assim, esta oportunidade fez com que ela pensasse em se tornar atriz. Mais do que isso, seu encontro com Vadim, que assistiu ao teste, iria influenciar sua carreira e sua vida.


Brigitte Bardot estreou no cinema aos 17 anos no filme Le Trou Normande e no mesmo ano, após dois anos de namoro à revelia dos pais, casou-se com Roger Vadim. Em seu segundo filme,Manina La Fille Sans Voile, suas cenas de biquini fizeram com que seu pai recorresse à Justiça para impedir que as cenas fossem levadas ao cinema, sem sucesso. Mas foi o grande centro de atenção da mídia presente ao Festival de Cannes de 1953.


A nouvelle vague francesa, inspirada no neo-realismo italiano, estava começando a crescer internacionalmente e ele, acreditando que Bardot poderia estrelar filmes de arte nessa linha, a escalou para o papel principal de seu novo filme, E Deus Criou a Mulher. O filme, sobre uma adolescente amoral numa pequena e respeitável cidade do litoral, fez um grande sucesso - e causou grande escândalo - mundial, transformando BB num sex-symbol, com suas cenas de nudez correndo as telas de cinema de todo o mundo.


Pouco antes de completar quarenta anos, Brigitte anunciou que estava encerrando sua carreira. Após mais de cinquenta filmes e de gravar dezenas de discos, ela recolheu-se a La Madrague definitivamente, escolheu usar a fama pessoal para defender os direitos animais e tornou-se vegetariana.  Em 1986, ergueu uma fundação, Fondation Brigitte-Bardot, declarada de utilidade pública pelo governo francês e nomeou o Dalai lama como seu membro honorário. Entre outras causas, ela atuou e liderou campanhas contra a caça das baleias, as experiências em laboratório com animais, pela proibição de brigas autorizadas entre cães e contra o uso de casacos de pele.


“Eu dei minha beleza e minha juventude aos homens. Agora dou minha sabedoria e minha experiência aos animais.”

Fonte: Wikipedia.

domingo, 16 de setembro de 2012

Erasmo de Roterdã e seu Elogio a Loucura

Erasmo de Rotterdam, em 28 de outubro de 1466. Ele foi um teólogo e um humanista que viajou por toda a Europa. Erasmo cursou o seminário com os monges agostinianos e realizou os votos monásticos aos 25 anos. Continuou seus estudos na Universidade de Paris. Foram-lhe oferecidas várias posições de honra e proveito através do mundo académico, mas ele declinou-as todas, preferindo a incerteza, tendo no entanto receitas suficientes da sua actividade literária independente. Erasmo retornou a Basileia, a sua casa mais feliz, em 1535, após ausência de seis anos. Lá, de novo entre o grupo de académicos protestantes que eram seus amigos de longa data, e sem ter qualquer contacto que seja conhecido com a Igreja Católica Romana, Erasmo faleceu. Durante a sua vida, as autoridades da Igreja Católica nunca o tinham chamado a justificar as suas opiniões. Os ataques à sua pessoa não foram institucionais, e os seus protectores tinham sido figuras de alto escalão. Fonte: wikipedia


Esse livro funcionou como uma lanterna - uma entidade que direcionou nosso trabalho. O lado sombrio e doloroso da loucura, todos já conhecem então escolhemos contar a estória que em breve estará nas livrarias de todo país - "Nise, Guardiã da Loucura "pelo ponto de vista dos profetas e incompreendidos. Já que ninguém dá crédito a loucura por tudo que ela faz pela humanidade, ela hoje tece elogios a si mesma. Leitura mais que contemporânea!


“O que seria da raça dos homens se a insanidade não os impulsionasse em direção ao casamento? Seria suportável a vida, com suas desilusões e desventuras, se a loucura não suprisse as pessoas de um ímpeto vital, irracional e incoerente? Não é mérito da loucura haver no mundo laços de amizade que nos liguem a seres perfeitamente imperfeitos e defeituosos? A natureza, geralmente mais madrasta que a mãe, deu a todos os homens, e sobretudo aos que tem mais sabedoria, um mau pendor que os leva a desdenhar o que possuem para admirar o que não possuem, este pendor funesto que destrói todos os encantos da vida. É oportuno contar com o auxílio do Amor-Próprio; que há de mais louco do que se comprazer em tudo que se faz, e admiras-se a si mesmo? Reconhecei, no entanto, que é a essa loucura que deveis o que alguma vez fizestes de belo e de agradável. Sim, sem o amor-próprio, não há satisfação nem graça. Não há belas ações das quais eu não seja o motivo, não há ciência nem arte um pouco recomendável que não me deva sua existência. Digam de mim o que quiserem, a Loucura é difamada todos os dias, sou eu, no entanto, somente eu, que espalho a alegria sobre os deuses e homens. Se ninguém te louva, farás bem em louvar-te tu mesmo. “

                       - Erasmo de Roterdã em Elogio ä Loucura -

sábado, 15 de setembro de 2012

A Voz da Loucura Desmistificada

Segunda-Feira chuvosa no Rio de Janeiro. Entro no taxi com uma mala (grande) e peço para seguir até Engenho de Dentro, o taxista me pergunta por uma referência, eu falo: - Hospício, eu vou pro hospício. Conhece? Ele me olha pelo retrovisor, faz que sim com a cabeça e se cala. Eu também sigo calada, vou explicar o que e pra que? Eu tô bem, em paz, e estou me internando por livre e espontanea vontade, (ainda sem entender o que estou indo fazer lá, meu livro já entrou para revisão, mas sinto que preciso ir) e minha intuição nunca me enganou; sigo em frente.


No convite do Ocupa Nise – um movimento político de união entre Arte, Ciência e Cultura - Vitor Pordeus vem dizendo que eu posso tudo, o que eu vou fazer com esse tudo eu ainda não sei, mas sei que não sou 'normótica", e nunca aceitei as regras como elas são, então uma coisa é certa, eu vou me divertir e viver uma experiência enriquecedora. Músicos, artistas, poetas, cantores, humanistas, diplomata, educadores, psicológos, estão todos neste momento fazendo o mesmo que eu, indo para o atual Instituto Municipal de Assistência a Saúde Nise da Silveira, lugar onde minha diva mór passou grande parte de sua vida.


Chegamos. Desço do carro e vejo os primeiros sinais da ocupação, não há dúvida Nise está aqui. Subo as escadas da enfermaria rumo ao hotel da loucura, receosa, porém serena, afinal, o que é a loucura senão um estado? Pronto. Vejo tudo tão alegre, paredes estão pintadas, desenhadas e coloridas. Me hospedam na enfermaria três, ao lado de um poeta do Templo da Poesia do nordeste e três atores do Instituto Pombas Urbanas, zona leste de Sao Paulo. A troca é incrível. Instantânea. Telepática.


Os dias vão passando, as relações se fortificam, as barreiras se rompem, a criatividade aumenta, o sono vai ficando cada vez mais leve, e os sonhos trazem revelações compreendidas no sarau poético matinal que alegra nossa mesa de café. Os rituais xamânicos passam a dominar nossas manhãs, os nós se desatam. As atividades se intensificam, a loucura se desmistifica, sim, estamos internados com os loucos, alias, aqui dentro nem dá pra saber quem é louco e quem é normal, quem é paciente e quem é cuidador. O poeta Ray canta: “Cuidar do outro é cuidar de mim, porque tem gente dentro da gente”. Sempre pontuados pelo sonoro "Obrigadooooooo" do Rogerinho. Hoje escutei de uma interna “Eu vim parar aqui por amor, foi o amor que me enlouqueceu”. Foi dessa forma que o amor me atropelou nesta jornada, o amor, pelo outro, por mim, o colo e a cura, é isso; a lou; cura! 


Não rotule as pessoas, se você se investigar você vai encontrar algum traço em você que te coloca neste lugar, de louco. Fujam dos rótulos e vasculhe suas manias. Ser diferente é normal. Agora, como é ser humano? O que é ser humano? A educadora Heloisa Helena, consultora da Unesco defendeu após o Cortejo Feirante de hoje a tarde, que o Ser Humano deveria ser Patimônio da Humanidade, é, viramos raridade. Aliás, Nise escutou isso de um de seus clientes: - “Doutora, a senhora é mãe da Humana - Idade. O fim de tarde foi intenso, no Museu de Imagens do Inconsciente, abrimos alguns arquivos e cartas da doutora e entrevistei Lula Mello, Lula Wanderlei, Gladys, Glória, Patricia, Ateliê, Vladimir Magalhães da Silveira. 


E os dias seguem sem data. Atemporalidade domina o tempo e espaço. A música de Pingo começa a virar hit “Nós tamu tudo internado e vamu oferecer, um espetáculo pirado que é pra todo mundo ver” superada apenas por Ney Matogrosso cantando Balada do Louco a capela no jardim após um aclamado discurso de José Pacheco da Escola da Ponte. Arte pra todo lado, arte funcionando em sua forma mais genuina; manifestação como ferramenta de cura. Aqui dentro pode tudo, menos agredir ou desrespeitar o outro. A regra é não ter regra, estamos no hospício. Estamos revivendo o passado através do presente com o ideal de reconstruir o futuro. 


Foram 08 dias 'internada' em Engenho de Dentro, e acho que sai cedo demais, não queria ter tido ‘alta’ agora, não consigo me despedir de ninguém, não quero me despedir. Minhas lágrimas descem insistentemente, não consigo me conter. Sou abraçada por dois clientes do Instituto, os mestres de cerimônia deste espetáculo Gadu, o Grande Arquiteto do Universo, cuja filosofia ultrapassa a Constelação de Órion e o grande Mago na arte de se Reiventar, Pelezinho, o Rei da Rua. Com eles tive a certeza de que estou no caminho certo e não estou sozinha, a estória está se re-contando, agora, neste instante, está acontecendo dentro do engenho. Um filme passa pela minha cabeça em fração de segundos, afinal, são dois anos de extrema dedicação a esta pesquisa. Uma força latente faz meu coração bater mais forte e levo comigo um eco: Preserve sua singularidade, insano é o sistema e os conceitos mudam.  "DYONISE_SE"



                                                 
Miriam Rezende Gonçalves para Congresso UPAC - RJ, julho de 2012.

Créditos: As imagens usadas pertencem ao coletivo Núcleo de Ciência, Cultura e Saúde da Secretaria de Saúde do Municipio do Rio de Janeiro.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Divina Diva

Uma exposição está agitando a Avenida Paulista, Lygia Clark, Uma retrospectiva - no Itaú Cultural. Mineira, de Belo Horizonte, ela niciou seus estudos artísticos em 1947, no Rio de Janeiro, sob a orientação de Roberto Burle Max e Zélia Salgado. Em 1950, Clark viajou a Paris, onde estudou com grandes mestres. A artista dedicou-se ao estudo de escadas e desenhos de seus filhos, assim como realizou os seus primeiros óleos.

Imagem Fatima Pombo

Após sua primeira exposição individual, no Institut Endoplastique, em Paris, no ano de 1952, a artista retornou ao Rio de Janeiro onde fez diversas exposições.


Lygia Clark é uma das fundadoras do Grupo Frente em 1954 dedicando-se ao estudo do espaço e da materialidade do ritmo, e apresenta as suas “Superfícies Moduladas, 1952-57” e “Planos em Superfície Modulada, 1956-58”.

                                                       Imagem Fátima Pombo

Estas séries caminhavam para longe do espaço claustrofóbico da moldura, queriam estar livres. É aquilo que Lygia queria como linha-luz, como módulo construtor do plano. Cada figura geométrica projeta-se para além dos limites do suporte, ampliando a extensão de suas áreas. 


Lygia ainda participa, em 1954, com a série “Composições”, da Bienal de Veneza – fato que se repetirá, em 1968, quando é convidada a expor, em sala especial, toda a sua trajetória artística até aquele momento.


“Através da outra pessoa, o indivíduo pode perceber o seu próprio sentido, conhecer-se a si mesmo”

                                                                                       - Lygia Clark -


Site: Lygia Clark
Fonte: Wikipedia

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mulher Maravilha é Você!

'A Mulher-Maravilha é uma super-heroína de histórias em quadrinhos e desenhos animados. Ela é a princesa de  Themyscira ( conhecida como Ilha Paraíso), filha da rainha das amazonas, Hipólita.
 Sua mãe a criou a partir de uma imagem de barro, à qual cinco deusas do Olimpo deram vida e presentearam com superpoderes. Já adulta, foi enviada para o "mundo dos homens" para espalhar uma missão de paz, bem como lutar contra o deus da guerra, Ares. Tornou-se integrante da  Liga da Justiça assim como Super-Man e Batman. Foi a primeira heroína a ser criada, em 1941 pela DC Comics.'

Resumo da ópera; a Mulher Maravilha é Contemporânea!


Desperte a Sua Mulher Maravilha e se renda a nova coleção da estilista Thaís Gusmão. Sua loja fica na Galeria Ouro Fino, Rua Augusta.


Pijamas e lingeries super divertidos e sensuais vão invadir a sua cama! 


     Dignos de uma Super Noite ao lado do seu Super Homem. (com direito a flores primaveris e champagne). Curtiu? Tá esperando o que? Você merece esse mimo.


Você pode deixar a energia dessa Super-Heroína invadir sua casa e vestir seus super filhotitos iguais a você. Praticamente uma Liga da Justiça cover. 


Calma amiga, é claro que tem Clucht na coleção..Bapho!


'Não sou, nem devo ser a MULHER-MARAVILHA, apenas uma pessoa vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... uma mulher.'
                                                                                   - Lia Luft - Site: http://www.thaisgusmao.com.br/hotblog/

De olho na tela com The Beatles - Hey Jude

Pensamento Contemporâneo.

Quando as folhas velhas caem, elas abrem espaço para as novas folhas surgirem. Quando as flores velhas desaparecem, as novas flores aparecem.  


Quando uma porta se fecha, uma outra imediatamente se abre.    
                                                       
                                                                 - Osho -

Primavera Antecipada.

Ey, psiu? Abra as janelas, deixe a alegria e a luz entrar, a primavera se aproxima! Os passarinhos parecem sussurrar a colheita anunciada por toda parte..o burburinho do momento é que a mãe natureza está fazendo um espetáculo diário e acolhedor para todos que conseguem sentir a beleza das flores. O delicado Beija-Flor está jogando beijos por toda parte..eu quero um, grita o rouxinol..esse já é meu esbraveja o papagaio; a borboleta chega e avisa, é festa na floresta e o amor está no ar. E já que antecipamos a primavera, vamos fazer uma limpeza na alma e enaltecer o perdão pra receber a tão esperada Sorte - cá entre nós, dizem que ela tá solta por ai -  Sim, vamos perdoar todos aqueles que nos magoaram no decorrer deste ano. Ninguém te magoou? Perdoe a si mesmo. Contemporaneidade é isso, estar com o coração aberto pra receber apenas o que é bom e belo. Já sinto cheiro de flores setembrinas..


A orquídea é uma flor que por seu formato e delicadeza representa a sexualidade e beleza feminina. Seu significado varia entre amor, desejo, luxúria, perfeição e até mesmo pureza espiritual.



Os Girassóis representam dignidade, glória e paixão, sugerindo uma altivez com alegria, respeito e integridade. Seu estilo e cor trazem vida e muita energia aos ambientes. Para alguns, o girassol significa fama, sucesso e felicidade.


A Margarida Representa a juventude, a sensibilidade, virgindade e amor inocente. É com suas pétalas geralmente que se faz a brincadeira “Bem-me-quer/Mal-me-quer”.


Lírios. Sua forma alongada e elegante sugere a inocência pura. Ele representa a ingenuidade juvenil e a pureza da alma. Por ser composto por 6 pétalas que formam um hexagrama, o lírio também simboliza os níveis superiores da inteligência.


A Gerbéra, com as suas cores mais vivas representa alegria, pureza e simplicidade. Ela é parecida com a margarida, mas possui cores mais vibrantes. É muito utilizada na decoração de casamentos, sozinha ou junto de outras flores.


Jasmim significa sorte e alegria. Possui perfume marcante que se acentua durante a noite, e, por causa disso é conhecido como o Rei das Flores. Também é associado com casamento, doçura, inocência, majestade, pureza e paz.


Violeta. Lealdade e Modéstia. Violetas brancas podem significar que uma promessa está sendo feita.


Tulipa. Dizem que por serem flores resistentes e duráveis significam amor fervoroso(principalmente se usadas as vermelhas). Ah, lembre que tulipas gostam de épocas frias.


E de forma sublime e reinando absoluta, a Rosa; é a flor de maior simbolismo na cultura ocidental. A Rosa é uma flor consagrada a muitas deusas da mitologia. Símbolo de Afrodite e de Vênus (deusa grega e romana do amor).A Rosa vermelha significa o ápice da paixão, o sangue e a carne. Para os romanos as rosas eram uma criação da Flora (deusa da primavera e das flores).



Fonte: nerdsinlove

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Lei Rouanet (a lei de incentivo a cultura)

Conhecido por emprestar o nome à principal lei de incentivo à cultura no país, o diplomata, filósofo e membro da Academia Brasileira de Letras Sergio Paulo Rouanet, 78, diz que o mecanismo é uma "página virada" para ele e que ter sido secretário da Cultura do governo Collor (1990-92), durante o qual formatou a lei, foi um "equívoco". "Do ponto de vista dos meus interesses e da minha personalidade, foi um equívoco. Não era isso que eu queria fazer. Eu aceitei [o convite para o cargo]. Achei que poderia dar uma contribuição, mas não sou um homem da política, e sim um homem da reflexão", afirmou Rouanet à Folha, em rara entrevista, na última sexta-feira.  Ele não gosta de ser associado a sua principal criação e, por consequência, rejeita entrevistas sobre o tema. Em janeiro, ao ser procurado pela Folha em razão dos 20 anos da lei, disse que falaria sobre "qualquer coisa, mas sobre a Lei Rouanet não falo, nem adianta insistir".  Na última sexta, porém, aceitou conceder uma entrevista de cinco minutos (sem tema definido) após participar do ciclo de palestras "Mutações", no Sesc Vila Mariana.  A lei Rouanet consite em abatimento fiscal por parte de uma empresa, ou seja, parte do dinheiro que ela pagaria para o imposto de renda, ela pode, por lei, direcionar para um projeto cultural.

Em sua conferência, de quase uma hora, citou autores como Walter Benjamin (1892-1940) e Sigmund Freud (1856-1939) para tratar de temas como o fim das utopias, os conceitos de tempo e, coincidência ou não, o esquecimento do passado. Antes da entrevista, Rouanet foi abordado por duas mulheres que queriam lhe agradecer pela lei que ajuda a manter, há dez anos, um projeto delas sobre memória.  "Acho que o grande complexo de inferioridade do intelectual é o de se sentir inútil. Quando um intelectual consegue fazer coisas úteis, e acho que consegui fazê-las, isso dá uma grande alegria. Me sinto muito feliz", disse. Em 2011, as captações via Lei Rouanet alcançaram R$ 1,3 bilhão. Em 20 anos de vigência, foram captados R$ 9,1 bilhões para 31.125 projetos. 


Guiado pela tríade de Estado mínimo, combate à inflação e redução de gastos públicos, o governo Collor promoveu um desmonte na Cultura. O ministério virou uma secretaria ligada à Presidência, órgãos como Funarte e Embrafilme (que incentivava a produção cinematográfica do país) foram extintos, e 35% dos quase 5.000 funcionários da pasta, demitidos. A gestão do ex-presidente Collor, que deixou o poder em 1992, também pôs fim à Lei Sarney, que concedia benefícios fiscais para doadores e patrocinadores de projetos culturais. Rouanet assumiu o cargo numa espécie de pedido de trégua do governo para o setor cultural, que estava revoltado com as mudanças feitas por antecessores dele, como o cineasta Ipojuca Pontes. 

"Não me arrependo [de ter sido secretário do governo Collor], mas aquilo não correspondeu ao que eu sou. A minha vocação não é fazer política", reitera Rouanet. Sobre a lei de 1991 que leva seu sobrenome, admite que o mecanismo não conseguiu diminuir o peso estatal no fomento à cultura (como se planejava) -em 2011, a cada R$ 100 investidos via Lei Rouanet, apenas R$ 7,52 não saíram de cofres públicos. Atualmente, a Lei Rouanet está em vias de ser substituída pelo Procultura, projeto em tramitação no Congresso que, pelo texto atual, tenta reduzir a concentração regional de recursos (67% foram para o Sudeste em 20 anos de vigência da lei) e aumentar o poder do governo de definir para onde eles vão. Sergio Paulo Rouanet diz acompanhar as discussões do Procultura de vez em quando. "Gerei essa lei, mas o assunto não me interessa mais. É um capítulo encerrado, que foi bom enquanto durou", conclui. 

Fonte:
MATHEUS MAGENTA PARA FOLHA DE SÃO PAULO

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Hooponopono

Existe um processo de cura e perdão criado por uma tribo havaiana (a tribo dos Kahunas). O método chama-se Ho´oponopono e consiste em ficar repetindo palavrinhas mágicas: Sinto muito, Me Perdoe, Sou Grato e Eu Te amo - É só isso sim. Simples neh? E Ho'oponopono significa amar-se a si mesmo.

                                     
Já ouvimos muitas vezes que criamos nossa realidade, que o mundo é um reflexo de quem somos, que somos todos um, que tudo começa e termina em nós. Acredito que vocês já saibam disto. Mas, outra coisa é verificar se, de fato, compreendemos a essência de todas as afirmações que fazemos. E Contemporâneo aqui é conseguir atravessar o mês de agosto, então dale hooponopono!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.


Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

   Texto contemporâneo retirado do Último discurso, do filme O Grande Ditador por Charles Chaplin - Curiosidade Niseniana: A mãe de Chaplin era esquizofrênica, talvez por isso ele seja tão sensível.
 "Paz na Terra a Todos os Seres".

O Pote de Bençãos

As pessoas sempre falam em bençãos, mas vamos entender seu verdadeiro significado. O que é Bênção? Vamos recorrer ao nosso melhor amigo de infância, o google: " De uma maneira geral, é uma expressão proferida oralmente constituindo de um desejo benigno para uma pessoa, grupo ou mesmo uma instituição, que pressupõe um efeito no mundo espiritual de modo a afetar o mundo físico, fazendo com que o desejo se cumpra. Existem variações e especificações conforme a religião. "

Pois bem contemporâneos, agora vamos bater tambor?  Começamos compartilhando com vocês um ritual de alquimistas. Coloque um Pote de Bençãos (imaginário ou não) ao lado de sua cama. E todos os dias antes de se deitar ponha dentro dele pelo menos uma benção que tenha acontecido com você no decorrer do dia. Você vai começar a praticar a Gratidão e muitas outras bençãos virá em sua direção. Namastê.

                    
  Sem a bênção de Deus qualquer esforço é em vão.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A razão por Leonardo Boff

A razão em sua fase de larva e de casulo

Quem leu meus últimos textos sobre ecologia e a situação dramática da Terra, colheu talvez a impressão de pessimismo. Não pode ser pessimista quem se dá conta dos reais riscos que pesam sobre nosso destino. Devemos honrar sempre a realidade. Mas, ao mesmo tempo, cumpre alargar a compreensão da realidade. Esta é maior do que se mostra pois o que é potencial nela é também parte do real. Há sempre uma reserva utópica, presente em todos os eventos. Se compreendermos a realidade assim enriquecida, não se justifica um pessimismo fechado, mas um realismo esperançador. Este capta a eventual irrupção do novo, escondido dentro do potencial e do utópico. Este novo faz então história e funda um outro estado de consciência e inaugura um ensaio social diferente.

Ademais, se tomarmos distância e medirmos nosso tempo histórico com o tempo cósmico, teremos mais razões ainda para a esperança. Se condensarmos num ano o tempo cósmico, os 13,7 bilhões de anos – a idade presumida de nosso universo – notaríamos que como humanos existimos há apenas uma pequeníssima fracção de tempo. Segundo cálculos do cosmólogo Brian Swimme, assim, a 31 de dezembro às 17.00 horas nasceram nossos antepassados pré-humanos. A 31 de dezembro às 22.00 horas entrou em cena o ser humano primitivo. A 31 de dezembro às 23 horas, 58 minutos e 10 segundos surgiu o homem de hoje chamado de sapiens sapiens. A 31 de dezembro às 23.00 horas, 59 minutos e 56 segundos nasceu Jesus Cristo. A 31 de dezembro às 23.00 horas 59 minutos e 59,2 segundos Cabral chegou ao Brasil.

Como se depreende, somos temporalmente quase nada.


Além disso, se tomamos em conta as 15 grandes dizimações que a Terra conheceu, especialmente, aquela do Cambriano, há 570 milhões de anos, na qual entre 75-90% do capital biótico desapareceu, verificamos que a vida sempre resistiu e sobreviveu. E se nos concentramos apenas no ser humano, sobreviveu sempre às muitas glaciações. Mais ainda, ocorreu um processo altamente acelerado de encefalização. A partir de 2,2 milhões de anos emergiram, sucessivamente, o homo habilis, erectus, e nos últimos cem mil anos, o homo sapiens, já plenamente humano. Seus representantes eram seres sociais, se mostravam cooperativos e manejavam a fala, característica humana. No arco de um milhão de anos, o cérebro destes três tipos de homo duplicou em volume. Após o aparecimento do homo sapiens, surgido há 100 mil anos, o cérebro não mais cresceu. Não havia mais necessidade, pois surgiu o cérebro exterior, a inteligência artificial que é a capacidade de conhecer, criar instrumentos e artefatos para transformar o mundo e criar cultura, característica singular do homo sapiens sapiens.

A partir do neolítico, cerca de dez mil anos atrás, surgiram as primeiras cidades que deram origem à cultura elaborada, ao estado, à burocracia e também à guerra. Começou também uma sistemática utilização da razão instrumental para dominar a natureza, conquistar e subjugar os outros. Obviamente lá estavam também outros tipos de razão como a emocional, a simbólica e a cordial, mas submetidas à regência da razão instrumental que desde então assumiu a hegemonia, até a sua culminância em nosso tempo, razão, a um tempo, criativa é também destrutiva. O processo da borboleta nos oferece uma sugestiva metáfora. A borboleta não nasce borboleta. Ela é no início um simples ovo que se transforma numa larva, devoradora insaciável de folhas. Depois ela se enrola sobre si mesma na forma de um casulo (crisálida). Dentro dele, a natureza tece seu corpo e desenha suas cores. Quando tudo está pronto, eis que se rompe o casulo e emerge esplêndida borboleta.

Nós estamos ainda no estágio de larva e casulo. Larva, porque, dia e noite, devoramos a natureza; casulo, porque fechados sobre nós mesmos, sem ver nada ao nosso redor. Qual a nossa esperança? Que a razão rompa o casulo e emerja qual razão-borboleta. Talvez a situação atual de alto risco force o nascimento da razão-borboleta. Ela esvoaça por ai, não é destrutiva mas cooperativa, pois poliniza as flores. Estamos ainda em gênese. Não acabamos de nascer. Nascidos, vamos respeitar e conviver com todos os seres. Teremos para sempre superado a fase de larva e de casulo. Como borboletas, seremos portadores da razão sensata que nos premia com um futuro sem ameaças.

Fonte: Leonardo Boff

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O Bom Canário

O espetáculo Teatral "O Bom Canário" está em cartaz no Teatro Eva Herz na Livraria Cultura e é imperdível. Uma crítica pulsante a sociedade capitalista, ao machismo e ao comportamento padrão estabelecido (tudo que a gente adora!). A peça transita entre o humor e a loucura, o texto é de Zacharias Helm com tradução de Mauro Lima e Direção de Rafaella Amado e Leonardo Netto. Corram contemporâneos pois a temporada é curta.


Na foto destaque para os atores Joelson Medeiros no papel do escritor Jack,  Érico Brás interpreta o seu adorável Charlie que mesmo com sua total troca de valores não conseguimos deixar de gostar dele e a problemática Annie, interpretada com coragem por Flávia Zillo.



"Como artista, meu objetivo é investigar a condição humana. Acho que a melhor forma de fazer isso é apresentar personagens autênticos e deixar que se portem de modo autêntico." - Helm

Serviço:
Sábado 21h e Domingos as 19h no teatro Eva Herz.
Livraria Cultura do Conjunto Nacional - S.P.
Tel: 3170-4059

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Andy Warhol

Essa semana foi aniversário do artista Andy Warhol, ícone da pop art, se ele estivesse vivo faria 84 anos. Nascido Andrew Warhola; (1928-1987) foi um empresário, pintor e cineasta norte-americano, bem como uma figura maior do movimento de pop art. Um artista contemporâneo.


Aos 17 anos (em 1945), entrou no Instituto de Tecnologia de Carnegie, em Pittsburgh, e se graduou em design. Logo após mudou para Nova York e começou a trabalhar como ilustrador de importantes revistas, como Vogue, Harpers Bazar e The New Yorker, além de fazer anúncios publicitários e displays para vitrines de lojas. 


Começa aí uma carreira de sucesso como artista gráfico ganhando diversos prêmios como diretor de arte do Art Director's Club e do The American Institute of Graphic Arts. Fez a sua primeira mostra individual em 1952, na Hugo Galley onde exibe quinze desenhos baseados na obra de Truman Capote. Esta série de trabalhos é mostrada em diversos lugares durante os anos 50, incluindo o MOMA(Museu de Arte Moderna). Em 1956 passa a assinar Warhol. Em 1987, ele foi operado à vesícula e a operação correu bem mas Andy Warhol morreu no dia seguinte. 


"No futuro todos serão famosos durante quinze minutos, só se aplicará no futuro, quando a produção cultural for totalmente massificada e em que a arte será distribuída por meios de produção de massa."

Fonte: Wikipedia